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Edwin de Paula lança neste mês o álbum Telecorsa

No dia 29 de julho, quinta-feira, o cantor, compositor e músico Edwin de Paula, lança em todos as plataformas digitais, seu primeiro álbum, com 13 faixas intitulado “Telecorsa”, no sábado, 30, a partir das 19h, na Livraria O Sebo, em Joinville, o disco inédito será lançado com um grande show sarau, que incluem exposição fotográfica por Utopia Analógica e performance de poesia com integrantes do Slam Joinville: Zalu Amorim, Victor Sarmanho e Alice Frozz. Edwin dividirá o palco com o multi-instrumentista João Vitor Vieira.

O primeiro disco de Edwin de Paula, é um grande apanhado de experimentações que misturam o sintético ao analógico, o passado ao futuro. O Telecorsa é um trabalho autoral, conceitual com treze faixas, resultado de quatro anos de trabalho, escrito e produzido inteiramente pelo multiartista. Edwin é um compositor que procura fugir do óbvio quando está trabalhando em suas músicas, em todos os sentidos.

Seus álbuns favoritos sempre foram os que demonstram a versatilidade do artista, passeando por diversos gêneros musicais diferentes, e este foi um dos pensamentos norteadores na concepção do álbum, cujas canções transitam entre vários estilos diferentes – Bossa-nova, Pop, Jazz, Folk, Eletrônico, Rock, entre outros ritmos menos convencionais. “Diário da Sobriedade” e “Entreato”, por exemplo, são canções em compasso 5/4, o que é difícil de ser visto na música popular. “Teorema”, terceira faixa do disco, contém 6 modulações de tom, e todos os seus versos são terminados com palavras proparoxítonas, assim como fez Chico Buarque em “Construção”. Todo o álbum homenageia e reverencia a música popular brasileira – especialmente a feita nos anos 70, de maneira reimaginada.

Sobre a mensagem do disco

Durante esses últimos anos confusos e caóticos, todo o mundo se viu forçado a olhar para dentro de si e encarar-se honestamente no espelho: O Telecorsa é uma grande reflexão pandêmica, um “novorritmo” para um “novotempo”, ou uma nova forma de encarar a si mesmo e à vida depois deste período. Para se designarem ideias novas precisa-se de palavras novas: Telecorsa é uma palavra sem significado, uma amálgama de fonemas que segundo o artista, evocam ideias relacionadas ao conceito do disco.

Neste disco Edwin de Paula conta e canta sua própria história e seus próprios dilemas, paradoxos e percepções do mundo através de um apanhado de composições que escreveu nos últimos dez anos. “Sinceridade no. 3”, por exemplo, é uma releitura da primeira música que escreveu, em 2011, já “Autorama”, 12ª faixa presente no disco, foi escrita há quatro meses. Todos os elementos do disco têm um significado dentro da sua história, sua infância dentro da igreja mórmon, da sua relação com figuras de autoridade e das expectativas impostas sobre a sua existência e de como teve de romper com estes dogmas para ser ele mesmo; mas o Telecorsa não é uma coisa só. É rebelde, mas também é conciliador.

Amarelo é a cor favorita de seu pai, e as lentes na capa do disco e nas fotos de divulgação do álbum, são uma tentativa simbólica de ver o mundo a partir do ponto de vista dele, de entendê-lo. É um disco sobre a comunicação humana, sobre mal-entendidos, sobre dizer o que pensa e saber o momento de se calar. É um disco sobre lutar para ser você mesmo, e lutar para que o outro possa ser si mesmo também. É um disco sobre acertar, e sobre errar. Sobre esperar e ir atrás. Sobre machucar e ser machucado. Sobre brigar e fazer as pazes, consigo mesmo e com o outro – as dicotomias são intermináveis.

“Eu espero que o Telecorsa inspire as pessoas a não cederem à covardia de não ser elas mesmas, a abraçarem-se com sua luz e com sua sombra. Minha mãe sempre me disse para nunca me igualar aos outros, eu só estou repassando a mensagem”, diz o autor.

 

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