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Vereadores fazem diligência na Maternidade Darcy Vargas, em Joinville

Na manhã desta quarta-feira, 13, um grupo de vereadores liderados pela Comissão de Saúde foi à Maternidade Darcy Vargas para uma diligência após denúncias de negligência no atendimento. Os vereadores queriam entender os motivos apontados pelos munícipes referentes aos procedimentos adotados no momento dos partos.

O vereador Brandel Junior (Podemos) explicou para a direção algumas das reclamações, dentre as quais espera de mais 30 horas para indução de um parto normal. “Como autor do requerimento dessa diligência e, após ouvir a direção da unidade, reforço a necessidade de melhorar o atendimento à gestante e aos familiares. Defendo capacitação dos profissionais, reciclagem. A maioria das reclamações é em relação a isso. Precisa mais transparência e diálogo com a população”, avalia Brandel.

A vereadora Ana Lucia Martins (PT) lembrou dos óbitos, não somente dos recém-nascidos, mas também das mães, questionando o que poderia ser evitado e quais medidas a maternidade vem tomando nesse sentido. A vereadora Tânia Larson citou a importância de realizar o pré-natal para detecção precoce de patologias.

Vereador Neto Petters (Novo) questionou a direção sobre padronização no atendimento e solicitações de exames. O parlamentar destacou a importância de uma comunicação mais aberta entra a maternidade e as pacientes e seus familiares para que tenham conhecimento dos procedimentos que vêm sendo adotados.

Contraponto

O diretor da Maternidade Darcy Vargas, Marcos José Ramos, enfatizou os custos de cada procedimento, lembrando que, para a unidade e para os médicos, não existe diferença entre parto ou cesariana. Segundo ele, a prática do parto normal traz mais benefícios para a recuperação das mulheres e para o desenvolvimento dos bebês.

O coordenador do serviço de gestação de alto risco da Darcy Vargas, Carlito Moreira Filho, médico há mais de 30 anos na unidade, ressaltou que as pacientes recebem apoio e orientações sobre os benefícios de cada procedimento.

Nas palavras do pediatra Robson Marcelo de Oliveira, por exemplo, manter os partos normais como prioridade significa também preservar a saúde como um todo, pois as complicações clínicas para mulheres que realizam cesarianas são mais frequentes.

Certeza

Willian Tonezi (Patriota), presidente da Comissão de Saúde, ressaltou que na noite do último dia 12 foi até a maternidade para uma fiscalização. Ele solicitou a presença do coordenador técnico do turno, mas recebeu como resposta que só há um período diurno. Durante o período noturno, os profissionais ficam sem supervisão técnica.

“Temos de ter certeza que a conduta correta está sendo tomada. Ainda seguimos recebendo inúmeras reclamações relacionadas ao atendimento. Por isso a Comissão de Saúde veio vistoriar a maternidade. Temos de ter certeza que as mulheres e as crianças que aqui nascem estejam acolhidas por parâmetros médicos seguros e coerentes e que o bem-estar dessas pessoas lhes seja garantido”, disse o parlamentar.

 

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