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Turma do Fritz é finalista do Prêmio Joinville Faz Bem

O Brasil está entre os dez países do mundo com maior índice de dificuldades de aprendizagem. Se não bastassem as altas taxas de reprovação e evasão escolar, a educação brasileira não consegue ser inclusiva e atender, como deveria, crianças com deficiência.

Para contribuir na mudança desse cenário, a Turma do Fritz vem apostando em recursos lúdicos, inclusivos e divertidos para oferecer experiências educacionais diferenciadas em Joinville. Criada em 2018, a Turma está entre os finalistas da segunda edição do Prêmio Joinville Faz Bem, na categoria Educação.

A premiação faz parte das comemorações de aniversário da cidade e tem como objetivo valorizar pessoas, entidades e iniciativas de destaque. Além da Educação, há outras seis categorias: Meio Ambiente, Cultura, Inovação, Esporte, Projeto Social e Joinvilense do Ano. Os três finalistas de cada área foram indicados por comitês técnicos com representantes da sociedade civil, instituições públicas e privadas.

A escolha do vencedor será feita por voto popular no site G1 Santa Catarina. A votação ficará aberta até o dia 27 de abril. Os vencedores serão anunciados no dia 28 de abril, em uma cerimônia em Joinville.

Aliada de pais e educadores, a Turma do Fritz realiza uma série de atividades educativas, lúdicas e inclusivas. O objetivo é atender principalmente crianças, pais e professores, oferecendo conteúdos que auxiliem na aprendizagem. Todo o trabalho é bilíngue, em português e libras.

Mundo melhor 

No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas têm alguma deficiência e cerca de 360 mil são surdos. Em Joinville, são mais de 20 mil surdos. A diretora executiva da Turma do Fritz, Daniela de Sousa, diz que o projeto de impacto social aposta na educação e na inclusão como caminhos para um mundo melhor e para uma sociedade mais inclusiva, divertida e humana para todas as crianças.

“Estamos comprometidos com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, como a educação de qualidade, igualdade de gênero e redução de desigualdades. Além disso, temos o selo Edtech por sermos um projeto ligado ao desenvolvimento e uso de tecnologias para potencializar a aprendizagem”, conta Daniela.

Voluntários dedicados 

Para alcançar o maior número de crianças e potencializar os resultados, a Turma do Fritz conta com uma turma disposta a fazer acontecer, entre eles mentores, pesquisadores, pedagogas, locutores, redatores, animadores, ilustradores, roteiristas, produtores, jornalistas e diretores musicais, surdos e ouvintes.

O grupo desenvolve projetos de educação (oficinas e contraturno escolar, formação de professores, cursos e materiais didáticos), produção audiovisual (podcasts, animações, vídeos no Youtube e aplicativos), material impresso (livros, cartilhas, gibis) e realiza eventos musicais, festas infantis, contação de histórias, pocket shows, apresentações em feiras e shopping centers, etc. A Turma do Fritz também tem uma linha produtos licenciados: jogos, brinquedos e material escolar.

Os personagens que auxiliam na tarefa de tornar a educação mais inclusiva em Joinville são inspirados na fauna e na flora do rio Cachoeira e da Baía da Babitonga. Juntos, o jacaré Fritz e seus amigos ensinam as crianças surdas e ouvintes a respeitar as diferenças, cuidar do meio ambiente e adotar hábitos de vida saudáveis.

Folha

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