Para governo, inclusão de LGBTQIA+ na estrutura estatal não tem cabimento

A resposta do Executivo de que “não tem cabimento” a sugestão de parlamentar para incluir na Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) uma estrutura dedicada ao público LGBTQIA+ gerou protestos na sessão de quarta-feira (23) da Assembleia Legislativa.

“A SDS tem secretaria do idoso, da igualdade racial, imigrantes, indígenas, mulheres, crianças e adolescentes, mas não temos uma linha que discuta a política LGBTQIA+, que também está coadunada ao que se chama direitos humanos. A resposta que recebemos foi de que a pauta não tinha cabimento. Não podemos esconder debaixo do tapete, as pessoas estão aí à nossa esquerda e à direita”, argumentou Paulinha.

A deputada, insatisfeita, avisou que vai reiterar o pedido ao governador.

“Fizemos uma pesquisa, somente três estados da federação não têm organismo dentro da estrutura de direitos humanos que trate do público LGBTQIA+: Mato Grosso, Roraima e Santa Catarina. Que o estado abandone esta lista tríplice dos estados que não discutem política LGBTQIA+”, augurou Paulinha.

Celso Zuchi (PT) apoiou a colega.

“Quero parabenizar a Paulinha pela fala”, afirmou Zuchi, que contou na tribuna uma fala de deputado federal sobre escolhas sexuais. ‘Para o moleque que se mostra diferente, uma boa surra de guasca vai mudar’. Uma pena isso em pleno século XXI”, avaliou o ex-prefeito de Gaspar.

Kevin Banruque
Editor

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