Os climas mais secos já iniciaram neste final de semana. Com a chegada do outono, na última sexta-feira (20), as temperaturas mais baixas estão tomando todas as cidades vazias em quarentena.
Normalmente nesta época do ano as crises respiratórias tendem a aumentar, como alergias, gripes, asma, sinusite, pneumonia, bronquite e, agora, infecção pelo coronavírus. Por conta do tempo seco, aumenta a concentração de poluentes e acaba sendo um gatilho que propaga a maior disseminação de alguns vírus, afetando mais crianças e idosos.
Conforme o Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, há um aumento de 30 a 40% no atendimento de pacientes com doenças respiratórias. Doenças cardiovasculares também têm maior incidência nessa época do ano.
Quando as temperaturas baixam, é natural que as pessoas comecem a fechar as janelas dos ônibus, casas, locais que podem ter aglomeração de pessoas. Segundo a professora de Medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Camila Bicalho, ao ficar preso o vírus respiratório acaba permanecendo naquele ambiente.
Neste ano, as temperatura do mês de fevereiro e março foram mais amenas, então é inevitável que o frio chegue cedo. Quedas bruscas de temperatura também são um grande problema, porque diminuem a imunidade das pessoas.
Mas nada que possa colocar a população em pânico. Todos os anos, neste mesmo período, as crises virais tendem a se propagar. Então as pessoas que apresentam imunidade baixa, podem apresentar sintomas parecidos com Covid-19, por isso, deve se cuidar e continuar bebendo bastante água.
Além disso, a Prefeitura de Joinville disponibilizou um novo canal telefônico para verificação dos sintomas. Recomendam que as pessoas realizem o tratamento em casa, evitando a aglomeração nos postos de saúde – local em que mais circula o vírus – e utilizar esses novos meios de contato.
A prevenção é o nosso melhor termômetro neste momento.