A iniciativa permitirá ao governo estadual saber, com mais precisão, quais são os valores médios de produtos e serviços, ampliando a pesquisa de preços. Atualmente a cotação é feita com no mínimo três fornecedores diz o secretário de Administração Jorge Eduardo Tasca.
– Em muitos casos há divergências de preços entre a venda ao consumidor final e para órgãos públicos. Com o cruzamento de dados teremos não somente os preços das licitações, mas também o preço da nota fiscal, resume o secretário da Fazenda, Paulo Eli.
Estão disponíveis informações de mais de 18 milhões de produtos, obtidos por meio de análises de 11 bilhões de registros de notas fiscais e de 17 milhões de declarações, onde constam os preços praticados no varejo.
Um dos diferenciais do projeto é a possibilidade de eliminar a marca como fator de decisão, e a análise de preço poderá ser feita por município. O trabalho ainda inclui o agrupamento de dados por empresas, período histórico e produtos.
– Será possível criar uma cesta de produtos como, por exemplo, para materiais escolares e medicamentos, explica o auditor fiscal Ricardo Pescuma Domenicci, coordenador do projeto.