A mais nova brincadeira que está viralizando na internet, causou grandes preocupações aos pais de todo o Brasil. Chamada de “Desafio da rasteira” ou “Desafio quebra-crânio”, participam três pessoas, posicionadas lado a lado, e pulam um de cada vez. Porém, quando a pessoa que está no meio salta, os amigos nas pontas colocam o pé e dão uma rasteira na pessoa, que cai com as costas e a cabeça diretamente no chão.
Esse desafio ocasionou ferimentos em diversas pessoas, e inclusive, a morte de uma menina de 16 anos em novembro do ano passado, no Rio Grande do Norte. Ela bateu com a cabeça no chão, após realizar a brincadeira na escola com suas amigas. Sofreu traumatismo craniano, foi levada diretamente ao socorro, mas não resistiu.
Pelo grande perigo desta brincadeira entre crianças e jovens de todo o mundo, as escolas de Joinville e todo o Estado, estão alertando os pais a monitorarem os seus filhos e repassar essa informação.
Para evitar as ações nas escolas, em Joinville, no Norte do Estado, a Secretaria de Educação enviou aos diretores das unidades de ensino um comunicado a respeito do desafio. Caso algum diretor perceba esse tipo de “brincadeira” dentro do ambiente escolar, a orientação é de que os professores conversem com os alunos. Ainda segundo a secretaria, não houve registro de alunos realizando o desafio na rede de ensino municipal e estadual.
Mas não são apenas as escolas públicas que estão atentas com a situação. Em Joinville, um colégio da rede particular de ensino, por exemplo, também enviou comunicado aos pais dos alunos alertando sobre o desafio. Muitas crianças, inclusive, estão publicando nas redes sociais, ajudando a alertar aos seus colegas de classe.
A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia emitiu um comunicado nesta última quarta-feira (12), alertando os pais a respeito do desafio. No texto, publicado nas redes sociais, a entidade reforça a necessidade de atenção com as crianças e adolescentes. E também enfatiza que essa brincadeira pode gerar “lesões irreversíveis ao crânio e encéfalo, além de danos na coluna vertebral”.