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Dores crônicas podem aumentar com as temperaturas mais baixas, afirma fisioterapeuta do Sistema Hapvida

Nesta terça-feira, 21 de junho, começa a estação mais fria do ano. Um dos efeitos das quedas nas temperaturas pode ser o aumento das dores crônicas e desconfortos, em especial em pacientes que passaram por processos cirúrgicos, como a colocação de próteses. Uma das alternativas para amenizar as dores é fazer exercícios, afirma a fisioterapeuta Ariane da Rocha, do Sistema Hapvida. Segundo ela, o aumento nas dores pode ocorrer em qualquer faixa etária. O acompanhamento de profissionais também surge como medida importante.

Com a chegada dos dias frios, há uma maior procura dos profissionais da saúde por pessoas que alegam que as dores crônicas aumentaram. Quais os motivos?
Ariane da Rocha: “Por causa da queda de temperatura no inverno, os músculos ficam mais enrijecidos, então ocorre um processo de vasoconstrição, com a diminuição do aporte sanguíneo nas extremidades. Como consequência, ocorrem dores nas articulações. Esse quadro tende a intensificar as dores crônicas, resultantes, por exemplo, da artrite, artrose, dores na coluna, tendinites, bursites, dores de cabeça e fibromialgia”.

Parte dos pacientes que buscam ajuda profissional passou, por exemplo, pela implantação de próteses?
AR: “Sim, há casos registrados entre pacientes que passaram por processos cirúrgicos, como a colocação de próteses, pinos e placas. As dores podem aumentar em quem também fez reconstrução de ligamentos”.

Essa patologia está concentrada em alguma faixa etária específica?
AR: “O enrijecimento articular no frio pode ocorrer em qualquer idade, principalmente, se o paciente tiver algumas das patologias que eu citei. E ocorre, em alguns casos, também dessas patologias de forma precoce. Por ser típica dos dias frios, a diminuição da viscosidade deixa as cápsulas articulares mais sensíveis. Assim, são mais comuns as dores crônicas serem maiores nessa época, atingindo joelhos, mãos, ombros e pés”.

Qual a indicação nesses casos?
AR: “A pessoa deve se exercitar. Assim, melhora o aporte sanguíneo, não ocorrendo intensificação das dores. Geralmente, indicamos exercícios como fazer alongamento e caminhada, ou andar de bicicleta. Deve-se fazer exercícios de baixo impacto, três vezes por semana, no mínimo, em sessões diárias que duram de 30 a 50 minutos. E, se possível, com acompanhamento de um profissional para orientação”.

Folha

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