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Coordenador do programa O Farol apresenta projeto Costureiras Criativas em congresso internacional

Um case de Joinville foi apresentado em um congresso internacional nos Estados Unidos essa semana. O coordenador do O Farol, João Nicodemos Martins Manfio, apresentou no LASA 2022 (Latin American Studies Association ou Associação Latino Americana de Estudos) o trabalho: “A educação como fonte de encorajamento, estímulo e transformação de costureiras criativas: estudo de caso do Programa O Farol do município de Joinville, SC, Brasil”.

“É muito interessante participar desses eventos e coordenar O Farol porque você coloca na prática a possibilidade de ajudar as pessoas. Apresentar o case nesse evento é levar o nome de Joinville para o mundo. Estudiosos e pesquisadores do mundo inteiro participaram do evento e, no final do grupo de trabalho e da apresentação, surgiram perguntas sobre a localização geográfica de Joinville, pediram para falar mais sobre a cidade e o programa que desenvolvemos. Pessoas que não conheciam a nossa cidade, até então, passaram a conhecê-la e viram que existe aqui um programa vocacionado em ajudar as pessoas a empreenderem nas áreas social, cultural e esportiva”, explica o coordenador.

O projeto apresentado foi o das Costureiras Criativas que existe desde 2019 e reúne mulheres do Jardim Iririú. Com retalhos e materiais de confecções, elas produzem bolsas, carteiras, estojos escolares, bonecas, entre outros. A Prefeitura fornece o espaço com máquinas de costura e elas recebem o atendimento do O Farol, espaço de estímulo ao empreendedorismo, que fica na rua Max Colin, 550.

“Esse trabalho, cuja descrição de um caso ainda não se refere a algo definitivo e encerrado, relata um pouco sobre como a educação, os estímulos proporcionados por um projeto municipal e o trabalho já realizado de algumas pessoas, podem se somar a algo maior e transformar para melhor a realidade de todos os envolvidos”, conta Manfio.

Em parceria com a Univille, O Farol ofereceu um curso para as costureiras com o objetivo de promover a relação entre identidade cultural e o fazer artesanal. Entre os principais resultados está o despertar das mulheres para empreender. Elas passaram a entender sobre as feiras de artesanato, melhorar seus produtos, buscar ajuda de empresas para fornecer matérias primas, e com isto, produzir mais. Empresas da área têxtil da cidade passaram a doar materiais e oferecer oportunidades de trabalho. Outra grande empresa da cidade mostrou interesse em comprar os produtos das costureiras.

No caso das costureiras, a partir do curso elas conseguiram imaginar outras possibilidades e construir oportunidades. Os atendimentos realizados pelo O Farol, assim como esse case das costureiras, não começam e terminam rapidamente. Os atendimentos se desdobram em diferentes ações e possibilidades, se constituem em parcerias com os mais diversos agentes públicos, empresas, universidades.

“A função do O Farol é muito mais que apenas orientá-las para que possam escrever projetos num edital público de busca de recursos. É ver como podemos ajudar as pessoas com suas ideias e mostrar que são capazes de ir além daquilo que fazem. Trata-se de orientar, estimular e potencializar suas ideias e encorajar para que caminhem com as próprias pernas, o que está entre nossos objetivos”, ressalta Manfio.

Folha

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