Na tarde desta terça-feira (07), comerciantes, empresários, moradores de Joinville realizaram uma manifestação para mudanças nas obras do Rio Mathias, que fechou diversos comércios pela cidade devido os atrasos.
A manifestação teve início ao meio dia na Visconde de Taunay, em direção à Prefeitura de Joinville. Os manifestantes pararam no centro de Joinville onde a rua se encontra totalmente esburacada, também por motivos de obras não finalizadas. Faixas foram colocadas no meio do caminho, para declarar que “Joinville está de Luto”.
Uma das organizadoras do movimento, Giovanna Locatelli, diz que o objetivo desta ação é chamar a atenção do Ministério Público e Tribunal de Contas, para que tomem providências cabíveis devido aos anos de atrasos.
“Queremos que o prefeito Udo Dohler tire as máquinas das ruas, recolha os tapumes, consertem as calçadas e ruas e libere o fluxo de pessoas e veículos, para que o comércio consiga ressuscitar“, declarou a empresária.
Cerca de 50 pessoas estiveram participando desta ação, com camisetas pretas, para representar a cidade que está de luta. Também apresentavam cartazes com todos os nomes dos vereadores que foram contra a CPI do Rio Mathias. “Não vamos admitir que ele vire as costas e deixe Joinville destruída como está nesse momento, não merecemos isso”, finalizou.
Nota da Prefeitura
Em resposta aos manifestantes, a Prefeitura de Joinville emitiu uma nota declarando que já estão dando processo ao cancelamento do contrato com a empreiteira:
“A Prefeitura de Joinville respeita e entende a revolta dos comerciantes e moradores do entorno da obra de macrodrenagem do Rio Mathias, diante da situação encontrada de abandono por parte do consórcio responsável pela construção, o município está definindo a decisão do contrato vigente. A obra do Rio Mathias foi iniciada em 2014 e tem cerca de 70% dos trabalhos finalizados. No momento a obra estava em andamento com instalação de galerias na Visconde de Taunay, rua Gerônimo coelho e construção da casa de bombas localizada junto ao leito do rio Cachoeira.”