A Secretaria de Educação (SED) finalizou o levantamento dos estragos causados em escolas atingidas pelo ciclone bomba. Ao total, foram contabilizadas 412 instituições, cerca de 38% do total de unidades estaduais.
Entre as 36 coordenadorias regionais (CRE), somente a de São Miguel do Oeste não teve unidades escolares afetadas. Grande Florianópolis, Itajaí, Jaraguá do Sul, Blumenau e Brusque foram as regiões com o maior número de escolas atingidas, totalizando 155.
Nesta semana, a SED enviou às CREs um documento de orientação para a futura manutenção das unidades. De acordo com o documento, os serviços referentes aos reparos ocasionados pelo ciclone serão tratados de duas formas. As avarias de pequeno e médio porte podem começar a ser consertadas a partir desta quarta-feira, 8, com os contratos de manutenção civil já existentes.
Esses trabalhos serão concentrados nos reparos de estrutura das escolas, troca de telhado, manutenção na fiação elétrica e obras de conservação do prédio, caracterizados como manutenção civil, que não demandam projetos de engenharia.
Os contratos são geridos pela SED e a execução das obras é feita conforme relatório de danos já encaminhado pelas coordenadorias, tornando o processo mais rápido e simples. As empresas foram contratadas por licitação no segundo semestre de 2019.
As principais ocorrências dessa categoria referem-se a danos na rede elétrica, destelhamentos de salas de aula e ginásios, queda de forros, alagamentos, queda de árvores sobre parte dos imóveis e prejuízos com o mobiliário escolar.